Ao estudar muito, dedicar-se a uma profissão, presumimos que seremos bem aceitos, teremos bom emprego, bom salário e sucesso, do contrário presume-se que o fracasso é certo.
Presume-se que o namorado vai ser promovido a noivo e depois a marido. Presume-se que a moça será uma boa mãe, mesmo que ela também queira ser uma executiva de sucesso.
Presumimos que naturalmente vamos ao enterro dos nossos pais e nunca dos nossos filhos!
Contudo um dos Atos mais inquietantes está vinculado ao contrato de fidelidade que presumimos que esteja incluido no casamento/relacionamento.
É fato e é consenso que as motivações para traição entre homens e mulheres é diferente. Homens traem por vocação, por impulso, por simples atração física, por esporte... Mulheres traem por carência afetiva, carência sexual, vingança... E por ai vai.
Hoje no blog da Desintoxicada,http://comosedesintoxicardohomemerrado.blogspot.com/ tem um post bem interessante sobre traição.
Ao presumir que fidelidade seja uma representação obrigatória dentro do Ato do casamento/relacionamento, muitos casais sentem-se confortáveis dentro daquela cúpula e acabam não percebendo alguns sinais que pontuam o drama da rotina.
Fidelidade é o bem mais precioso numa relação. Amigos, amantes, filhos, sócios... Todos querem fidelidade. Entretanto, a espontaneidade é a beleza da fidelidade. Sem obrigação, sem medo, sem rancor, sem culpa, sem cobrança... com alegria, com carinho, com tesão. É o papel mais sério e mais sublime a se representar no Ato.
A traição pode ser um ato de rebeldia, de alguém que está infeliz e insatisfeito, pode causar dor, pode ter sabor de vingança... pode ser vil, má, covarde. O traído é visto como um 'pobre diabo' que foi apunhalado pelas costas, ofendido, desonrado. A traição é filha da fidelidade.
Uma breve história, adaptada, de outro blog (papodemacho.com.br) onde me inspirei também:
"Mulher casada há quase 10 anos, dois filhos, fiel e feliz. Até que um novo colega de trabalho desperta-lhe o interesse... É recíproco, ele abre o jogo. Eles passam a estar cada vez mais juntos, mais intensamente e é inevitável que se percea o quanto isso faz bem a ela. Ela deixa claro que não vai trair seu marido, pois tem obrigações conjugais, deve permanecer fiel. Ela admira o colega, ela o deseja e isso é que deixa a relação intensa. Ela jamais deixou de amar o marido, pelo contrário, aquela situação aqueceu o casamento. Mas ela deixou de viver um romance... Afastou-se do colega e seu casamento esfriou, tornou-se um fardo aquela fidelidade que ela tanto prezava..."
E ai? Ela foi fiel? Integralmente? Intensamente? Espontanemente?
Ela presumia que era fiel.
Assim como a maior mentira é aquela que se conta a si mesmo. A infedilidade mais ultrajante é aquela que se comete contra os seus próprios sentimentos uma vez que todo ser tem a obrigação divina de ser feliz.
ResponderExcluirOlha, te falar que eu ja trai e ja fui traida (como disse no blog da desintoxicada).
ResponderExcluirEsse negócio de fidelidade, quando vira um peso dai já era. Estou em SP, meu namorado está em SE. Isso desde janeiro e eu confesso que eu sinto prazer em ser fiel a ele. Quando vejo alguém, automaticamente lembro dele e penso que a nossa relação está muito boa (apesar da distância) e que outra pessoa não tem nada de melhor do que ele. Massss isso é porque minha relação não está doente. A gente se admira e se respeita, então a fidelidade vem naturalmente.
Já estive em relacionamentos que a fidelidade me pesava, eu era obrigada a ser fiel e isso não funcionava, porque a partir do momento que pesa, acaba! Essa historinha ai ilustrou legal.
Oi Amiga, que post intrigante e gostoso.
ResponderExcluirSão pensamentos assim que nos fazem pensar no que queremos para a vida.
Eu acho, por meio de experiencias de chifrada e de chifrar que: Se eu me trair estou traindo o outro.
Concordo com as opiniões acima também. è um tema delicado né?
Menina quando vc vem para cá? Fiz uma farofa de pinhão. Deliiicia.
Beijocas