Generalidades da vida

Compartilhar idéias, emoções, indignações, alegrias, tristezas... enfim tudo o que nos faz humanos.

31 de jan. de 2010

Critérios de limpeza

Isso é um problema! Ouço muitas queixas de amigas, primas e parentes falando de suas diaristas, faxineiras ou domésticas. Elas dizem: "Ai, não sei mais o que fazer, aquela infeliz não limpa o banheiro como eu peço" ou "o fogão ta todo encardido, a diarista limpa 'por cima' e deixa tudo acumulado". Ouço queixas da lavação dos carros... "esses caras são uns sacanas, a lavação é só pra enganar trouxa, o carro ta todo ensebado, o vidro engordurado e nem aspiraram o porta-malas."


Tudo pode ser resumido num único ponto: critério de limpeza.
O que é limpeza para você? O que você define como limpo?
Pense que as pessoas que estão executando os serviços podem ter outros critérios de limpeza que não são os mesmos que os seus. Podem ser critérios mais baixos, mais frouxos... e o pior de tudo é que podem não ter critério algum...

Sugeri a uma amiga, que sempre reclamava, que tentasse descobrir como era a rotina familiar da faxineira dela, investigasse como era a limpeza da casa dela, observasse as roupas dela, as unhas, o cabelo, o ouvido... ela mandou a faxineira embora.

De um modo geral as pessoas que trabalham com limpeza e conservação não apresentam um bom grau de instrução e pelamordeDeus não to falando que são "burros", mas são pessoas mais simples, pobres, humildes. Porém isso não é passaporte pra sujeira e imundície. Pra mim é como caráter, moral e ética, ou você tem ou você não vale nada. Ah se minha mãe pegasse um de nós, eu ou meus irmãos, com orelha suja, ou se ela encontrasse roupa suja e usada no armário... baixava um santo nela que nem te conto!!! E o guarda roupas então? Volta e meia ela derrubava tudo no chão, sentava na cama com uma xícara de café na mão e o chinelo na outra e enquanto não estivesse no agrado dela, dentro dos critérios dela... nada feito. A gente tinha que lavar louça e ajudar na limpeza da casa, mas segundo os critérios dela!!! Obrigada mãe!!! Hoje sei fazer, sei mandar fazer e cobrar se está bem feito.


Também tenho que citar os mais abastadinhos que disfarçam a nhaca com desodorante Dior e perfume Versace... sem falar que alguns tem uns hábitos de higiêne nada exemplares. Trabalhei há um tempão, lá pelos idos de 1992, com uma família rica. Fui professora de informática numa franquia da neta de um grande empresário. Vou chamá-las de Filhinhazinha e Mãezuda. A Filhinhazinha tinha um Honda Civic que naquela época era o ó... usava roupas de griffes famosas, estudava na faculdade particular mais cara da cidade, curtia baladas caríssimas, ia á praia até de helicóptero... mas não gostava de tomar banho genteeee!!! Nem de escovar os denteeeeesss!!! Era nojento, depois do almoço ela bochechava água e passava a unha do mingo nos dentes da frente como se estivesse empurrando a cutícula, realiza isso!!??

A Mãezuda tinha um cabelo de capacete, armado com uma lata de spray por dia e por nada nesse mundo a véia molhava aquela juba... só no salão da Domingas, que atendia véias ricas naquela época... ela também passa unha nos dentes amarelos dela. Inúmeras vezes tive que pegar uma faquinha descartável pra raspar as melecas do nariz da véia que ela esfregava debaixo da cadeira e mesa da recepção, imaginou? Tem mais. A Mãezuda e a Filhinhazinha passavam papel toalha na axila, vá lá sovaco mesmo, depois lascavam desodorante por cima... mas não adinatava...

Então é isso. Quem é limpo, é limpo e pronto não fazendo diferença se nasceu abastado ou não.

E eu de-tes-to gente fedida e suja...

19 de jan. de 2010

Fazendo Cagada... Eu????

Ontem quando eu chegava em casa por volta de 17:30 deparei-me com uma cena digna de Kibe Loko...
Moro numa região exclusivamente residencial, salvo uns barracões ja "adotados" pelos moradores locais e um armazém/botequim. As ruas são estreitas e sem calçadas para pedestres mas o convívio é tranquilo uma vez que a grande maioria é residente há anos e proprietaria dos imóveis, quase não há inquilinos, todos se conhecem por nome, sobrenome, apelido enfim é um bairro bem sossegado.

Mas ontem, um rapaz deveras inteligente, com um caminhão graneleiro (vide foto) fez o favor de agitar o pedaço. Desisti de tentar entender o objetivo dele. Resolvi fotografar para mostrar em casa, pois sabia que ninguém acreditaria no meu relato...

Quando ele me viu clicando com o celular, saiu berrando em minha direção. Disse que não tinha autorizado as fotos e que eu ia acabar fazendo cagada com aquelas fotos... Tive que entrar correndo no carro pra me esconder, senão ia acabar tendo uma sincope de riso na cara do infeliz... Dai sim eu ia fazer uma cagada... mas não quis competir com ele pelo premio de cagada do dia!

17 de jan. de 2010

A César o que é de César, do pó ao pó...

Retornar ás origens é o que se faz quando buscamos a nossa identidade, não é mesmo? Num dos meus posts, "Quando foi que Janeiro Mudou?", eu comento sobre isso. As coisas, os fatos, os locais e as pessoas que nos ajudam no reconhecimento próprio.

O jogador Adriano, do Flamengo, diz que nem um saco de dinheiro paga a felicidade de jogar em "casa", no Brasil. O jogador Robinho falou ao Galvão numa entrevista ao Esporte Espetacular, no domingo, que a alegria de estar no Brasil é muito maior que qualquer diferença de salário - ele veio emprestado pelo Manchester City, ganhando metade do que ganhava lá na Europa. Gisele, a modelo, ja declarou inúmeras vezes que vai voltar assim que estiver mais milionária do que está, pois aqui é que ela é feliz. Minha amiga Fabianny, mora em Munique, não vê a hora de poder voltar definitivo, só tem medo da violência... mas quer voltar. A glória Pires que mora em Paris há 4 anos, afirmou em entrevista para Marília Gabriela que quer voltar o quanto antes, mas também tem medo da violência.

O que todas essas pessoas me "dizem" com essas atitudes e declarações é que a gente tem o dever de buscar sentir-se feliz.

Como? Quando? Onde? Como? Por quanto? Com quem? Isso é um drama só seu, só meu e de cada um...

Nostalgia hoje é pouco pra ilustrar como me sinto... um vazio tão grande, quase maior do que eu mesma que está me consumindo... quase virei pó de tanto relembrar e de tanto esforço pra buscar no passado um motivo pra olhar pra frente.

Sei que isso dá e passa... sei que daqui há pouco algo me acorda pra realidade da luta diária e vai arejar esses pensamentos turvos clarear meus olhos... sei disso. Contudo, no fundo do peito e na garganta travada o choro se acomoda pra voltar depois...


Me rendo, me entrego... a César o que é de César. Bom dia pra quem é de bom dia, boa noite pra quem é de boa noite...

14 de jan. de 2010

IDENTIDADE ADQUIRIDA

Ja mudei algumas vezes o título do blog.
Tava buscando uma identidade.
O último título era Efeito Borboleta, aquele que ilustra a Teoria do Caos. Diz que o bater das asas de uma borboleta lá no Pacífico poderia desencadear um tufão de proporções avassaladoras, pois o resultado final de um pequeno evento está ligado a reações em cadeia e tal e coisa e coisa e tal...
Mas gente, eu fiquei bege com a quantidade de "gente" que me perguntou o que era "aquilo". Teve uma tonta ate que achou que eu tava endoidando... E acho que to mesmo porque essa tonta não levou um murro na cara desferido pela minha mão.
Depois tive entreveros com a criação da logo da Maju Brigadeiro. Pedi centas vezes pra fazer um ajuste num detalhe da logo... que era pra ser um J em forma de colher. Ta certo que me foi concedido de graça o trabalho de "criação" da logo, mas só me criou problemas. Perdi tempo e me irritei profundamente, pois cada vez que vinha a amostra para aprovação eu tinha um ataque. Não mudava NADA!!! Me cansei. Fiz eu mesma uma coisa simples e segui com o baile.
E foi assim que descobri o verdadeiro motivo do blog. Aqui descarrego toda a minha indignação com os lerdos soltos por ai, mas também posso falar de coisa boa...
Rezo pra não encontrar gente lerda... mas não adianta. Até os anjos da guarda deles são lerdos.
Pra dar um exemlo de como eles me perseguem: numa loja de embalagens pedi pra ver potes de vidro com tampa. A lerda nem se mexeu. Ela tava atrás de um balcao, com os cotovelos pra trás encaixados numa prateleira, que eu mentalizei pra cair mas não caiu, fazendo movimento de balancinho com a banqueta onde estava sentada e mascando chiclete!!! Nem preciso dizer que além da prateleira cair eu também queria que a baqueta escorregasse e ela se afogasse com o chiclete...
Ela apontou com o dedo o final de um corredor e disse: "o que tiver de pote tá lá" e eu fui conferir e só tinha refugo, uns quebrados, uns sem tampa. Voltei e pedi pra ver outras opções de potes e ela resmungou: "essa rua aqui tem um monte de casa de embalagens, vai entrando que numa delas você acha"...
É isso.
Talvez Secos & Molhados seja um bom título. A seco o que é "seco" e molhados os que dão prazer...

11 de jan. de 2010

Vergonha na cara - parte 2



A saga continua...


Será que ninguém pode fazer nada pra conter a boca nervosa desse homem? O que será necessário acontecer para que calem esse paspalhão? O Lula continua me rachando a cara de vergonha.


Ele ja propôs um brinde na Síria, ao presidente Bachar Assad, o ignorante não sabe que muçulmanos não ingerem bebidas alcoólicas; ja disse que de quimono subiria ao tapume; disse que livro bom é livro sem letra e confessou que a mãe dele nasceu analfabeta.


Mas a última foi demais: "Você não pode deixar de dar comida para um porco porque você não gosta do dono do porco!"


Esse infeliz quis dizer que não importa qual o partido/sigla da esfera estadual ou municipal de uma localidade, que os recursos serão enviados, as obras serão feitas.


Precisava usar termo "porco" ao invés de povo? Precisava usar o termo "dono" ao invés de governador e/ou prefeito?


7 de jan. de 2010

Quando foi que janeiro mudou?


Lembrei de outros janeiros. Mais calmos, mais "vadios", de chinelo e short apenas... deixando-se levar pelo dia. Ai que delícia!!

Eu criança a-ma-va o mês de janeiro, afinal eram férias e na minha infância eram fééééérias meeeeeesssmoooo. Lembro que os adultos da minha vida também curtiam janeiro de forma diferente. A mãe recebia muito mais as amigas em casa, mães das minhas amigas e tinha nega-maluca, chá gelado com limão e calçada ensaboada pra fazer escorrega. Os primos de Sampa vinham passar férias na casa da vó Antonieta e era uma festa indescritível.

Eu com 15 delirava por janeiro, esperava contando os dias pra poder pegar piscina no clube o dia todo, lanchar lá mesmo e chegar em casa esgotada de cansada. Dormia ate meio dia e ia pro clube de novo. Também nessa época rolava praia com a galera... no coments!!!! Muito boooom!

Eu com 20 também gostava de janeiro. Trabalhando, estudando mas mesmo assim era diferente. Tinha um descompromisso no ar que tornava tudo mais lento, mais suave, menos urgente... Não precisava programar muito as coisas.

Agora me vejo diante de uma lista interminável de tarefas a cumprir antes que janeiro acabe!!!

Dentista, dermatologista, orçamentos, visitas de negócios, alguns reparos na casa, no carro... E ainda "tem que" dar um tempinho de ir uns dois diazinhos pra praia, "tem que" ir com as meninas ao cinema, "tem que" visitar uma amiga, "tem que", "tem que","tem que"...

Dezembro foi uma corrida insana pra ajeitar tudo para o fim de ano... Nada mais justo que descansar em janeiro... mas agora não mais, pois janeiro se tornou uma corrida insana pra dar o start em 2010...

Essa sensação é só minha??

4 de jan. de 2010

Emoções Estraçalhadas

Numa tentativa inocente de conversa acabei me colocando em xeque. Acreditei que os anos que ja se passaram de alguma forma haviam trazido maturidade. Fracassei mais uma vez... Me enganei tanto...


Apenas tentei explicar uma situação ridícula que havia gerado uma discussão mais ridícula ainda e tchã nan!!! Lá estava eu na parede sendo apedrejada e sem a menor chance de reação.


Fiquei muda, comecei a chorar e perdi o controle... caí mesmo! Eu não esperava que seria tão mal interpretada!!! Foi um baque muito forte


Meu Deus!!! O que foi que eu fiz? E agora? Não sei por onde começar, não vejo uma brecha pra retomar um diálogo e o pior de tudo é que nem sei mais se quero.


Foram tantas vezes que fiquei assim destruída depois vieram os pedidos de desculpas um recomeço e logo em seguida mais uma descida repentina da montanha russa me tirando o ar e me deixando de novo arrasada.


Meu choro e minha tristeza são motivos de piada de riso... Nunca me senti tão destruída como dessa vez.


Sinto como se estivesse nua, na chuva, com frio, chorando e sem coragem de reagir... com minhas emoções estraçalhadas.




1 de jan. de 2010

2010...



Amigos queridos, preparem-se! Acolheita será farta e os frutos serão muitos. 2010 anuncia que valeu a luta e chegou a hora de saborear a conquista! Nos vemos lá...