Uns funcionam e são bons, são interessantes e até trazem algumas vantagens e benefícios... Mas a maioria...
Pra exemplificar vou citar um em especial. Um supermercado, de uma rede com nome de ponto turístico, tem um "cartão tal" desses de fidelidade. Cada vez que a gente chega no caixa, a mocinha gentilmente pergunta: "a sra. tem o "cartão tal"?" Eu respondo: "não" E ela começa a registrar as compras... ela não oferece o "cartão tal" , não pergunta se eu gostaria de fazer o "cartão tal" e fica por isso mesmo. Na próxima compra... "a sra. tem o "cartão tal"?" respondo o que? "Não querida, não tenho." E ela faz o que? Me oferece a proposta do "cartão tal"? Não, ela começa a registrar as compras e assim por diante.
Esses dias, vi uma oferta interessante somente para clientes com "cartão tal". No caixa, a operadora pergunta se eu tenho o "cartão tal", digo que não tenho mas que quero obtê-lo pois tem uma oferta que me interessa. E sabe o que acontece nesse momento? A mocinha revira os olhos pra cima com aquele ar de quem está de saco cheio, torce os lábios e num gesto de muita má vontade aponta o caixa central dizendo que tenho que ir lá.
Eu argumento com ela que gostaria de fazer o cadastro ali mesmo pra aproveitar a oferta. Ela diz que não dá. EU peço a proposta para preencher e ela me entrega a ficha. Ma afasto e começo a preencher.
Ela olha com aquele arzinho e diz: "não adianta não dona, depois de encher a ficha tem que fala ca gerente..." Eu desisto vou pra outro caixa... No outro caixa coloco as compras na esteira e a moça me pergunta o que? "A sra. tem o "cartão tal"? Eu digo que não mas que quero obtê-lo na hora. E ela repete a mímica da outra, como se fosse ensaiado... Fico impressionada. Nesse mometo sou salva por uma encarregada que passa por ali. Ela pega o cadastro que preenchi, leva pro caixa central, em 1 minuto ela retorna e eu passo a ter direito ás vantagens do "cartão tal". Isso tudo me faz lembrar de um pipoqueiro chamado Valdir. Simples e funcional.
O que se espera desses programas é "relação" e não é o que acontece. Os colaboradores não estão empenhados em fazer funcionar os programas porque não foram bem treinados, não estão envolvidos e não recebem nenhum tipo de motivação. É a falha humana a serviço da destruição corporativa.
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